novembro 2011 | Nutrição Toque de Cereja

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mitos x Verdade sobre os benéficios da Pimenta do reino


Ouvimos muitos mitos de que a pimenta  faz mal a saúde, de poder provocar gastrite, úlcera, pressão alta e hemorróidas. Tudo mito. Por incrível que pareça as pesquisas científicas mostram o oposto. Os seus benefícios ainda estão sendo investigados pela comunidade científicas.


Numa entrevista com a Drª Andréa Esquivel, ao programa Mais Você, comenta sobre o uso de pimenta-do-reino.
 "Para que a qualidade da pimenta seja mantida, é preciso que o consumidor a compre em grãos, de maneira que as notas aromáticas e o sabor permaneçam frescos.
A pimenta-do-reino moída possui micro-texturas que penetram pela parede do intestino e caem na corrente sanguínea. Em grande quantidade, elas entopem pequenas artérias causando danos à saúde.
Para que a pimenta-do-reino não faça mal, o ideal é utilizá-la triturada e não moída. Desta maneira, ela não é absorvida pelo sangue.
No preparo de pratos, a pimenta deve ser colocada sempre no final e não no início do cozimento.
Importante: as especiarias aumentam as secreções de saliva e dos sucos gástricos, pancreáticos e biliares. As pessoas que devem seguir dietas com pouco sal, podem se beneficiar do uso moderado dos diversos condimentos. Algumas especiarias têm a capacidade de estimular o coração e o sistema circulatório.
Segundo a Drª Andréa Esquivel (Nutricionista especialista em gastronomia e gastroenterologia), todas as pimentas são benéficas à saúde se usadas de maneira responsável e em doses controladas.
As pimentas possuem uma substância chamada capsaicina, que age como descongestionante, antioxidante, expectorante entre outras coisas.
A capsaicina é a substância responsável pela ardência da pimenta.
Você sabia que pimenta-do-reino preta, pimenta-do-reino branca, pimenta verde e pimenta rosa são provenientes das mesmas sementes, que sofrem colheitas ou processos de secagem diferenciados.
Colhidas antes de amadurecerem, são vendidas como verdes, menos picantes e mais aromáticas; quando amadurecidas são vermelhas (rosa), aromáticas e mais picantes.
As pimentas-do-reino (negras) são colhidas verdes, deixadas para fermentar, depois secas ao sol, quando se enrugam e escurecem.
As brancas são colhidas maduras (bagas vermelhas), mergulhadas em água para perderem a pele e secas ao sol sem fermentar, o que as torna claras, mais ardidas e menos sutis que as negras. Devem ser consumidas moídas na hora, inteiras ou esmagadas grosseiramente, pois seus aromas se evaporam rapidamente.
As pimentas pretas ou negras são as mais comercializadas e consumidas. Depois de secas são classificadas por tamanho e uniformidade, quanto maior e mais redondo o grão, melhor sua qualidade e conseqüentemente maior seu preço.
Todas possuem propriedades digestivas e diuréticas, e efeitos bactericidas, por seus óleos essenciais: pinenos, cariofileno, limoneno e felandreno; além da amina piperina.
 
Fonte: Mais Você - Globo
Este blog tem carácter informativo. Antes de qualquer dieta, consulte um profissional Nutricionista.
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